De Van do Halen:
Van Halen – Diver Down
Tire as quatro regravações, as três breves instrumentais e a enrolação de “Happy Trails”. De repente, Diver Down, quinto álbum do Van Halen soa como uma fraude consumada. A banda parece sem idéias. O LP começa com um cover dos Kinks, em uma ode aos velhos tempos, com “Where Have All the Good Times Gone!”, que mostra a pobreza vocal de David Lee Roth. Ele pode saber fazer belos golpes de kung-fu e soltar seus gritinhos,mas não é um intérprete. Assim como nos outros remakes presentes, ele canta foneticamente, como se estivesse lendo. Depois de uma meia-boca “(Oh) Pretty Woman”, um totalmente lugar comum “Dancing In The Street” e a dispensável “Big Bad Bill (Is Sweet William Now)”, somos apresentados a quarto inéditas – sem contar as três instrumentais de Eddie Van Halen.
Dessas, só vale a pena falar “Hang ‘Em High” e “The Full Bug”. A primeira é veloz, fazendo imaginar uma conjuntura no estilo do Blue Öyster Cult sem a ironia característica. “The Full Bug” traz 3:18 da coisa certa, com guitarras e baterias complementando a letra de Roth sobre dar a uma mulher a melhor parte de um homem. Há um pouco de Van Halen em todo mundo. Mas há muito pouco em Diver Down.
Parke Puterbaugh
Revista Rolling Stone número 371, 10 de junho de 1982
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